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13ª DIRED promove a II Conferência Regional Infantojuvenil para o Meio Ambiente.


A 13ª DIRED estará realizando neste dia 1º de Outubro de 2013, no Auditório da Escola Estadual Prof. Antônio Dantas, das 8h as 16h, a II Conferência Regional Infantojuvenil para o Meio Ambiente. 
O Evento contará com a presença de alunos, professores, diretores, apoios pedagógicos, das escolas públicas (Estaduais e Municipais), como também, escolas privadas. 
Nesse Evento serão escolhidos os projetos e Delegados que irão representar as escolas da 13ª DIRED na II Conferência Estadual Infantojuvenil, que será realizado no final de Outubro, em Natal.
Fonte: DIRED em Ação
Nota do Blog: É muito importante a participação dos alunos em conferências desse tipo, pois delas saem ideias que inspiram a preocupação dos jovens com o ambiente, e as pessoas que o rodeiam. E é essa preocupação, de hoje, que determinará o futuro do nosso planeta. Parabéns então, aos envolvidos, pela iniciativa.

Wilma de Faria vê múltiplas possibilidades de candidatura para 2014.

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É o que sugere a entrevista concedida por ela ao Blog do Diogenes

Confira:

A vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria, já é candidata declarada nas eleições de 2014, mas ela não revela qual cadeira pretende ocupar. Em entrevista a mim, ela afirma que a população pede por sua candidatura ao Governo do Estado, mas que seu projeto, do ponto de vista do PSB, é uma eleição à deputada federal.

Diógenes Dantas: O que muda com a entrega dos cargos do PSB no plano nacional no Governo Dilma e a quase confirmada candidatura de Eduardo Campos a Presidência da República?

Wilma de Faria: O presidente nacional do Partido, Eduardo Campos, entregou os dois ministérios que o PSB tinha e definiu isso para ficar bem à vontade e ter condições de fazer qualquer tipo de análise política e administrativa do Governo e também pela possibilidade dele ser candidato. Houve muita pressão em cima dele por parte de vários partidos. O que é certo é que o PSB não deseja em momento algum participar do Governo só para participar. Nosso partido deseja colaborar. Ficou acertado que o PSB continua apoiando o Governo Dilma e cada Estado vai tomar suas decisões.

DD: Mas esse é o sinal mais claro da candidatura de Eduardo Campos à Presidência da República?

WF: Ninguém pode deixar de colocar que ele é uma pessoa que foi bem avaliada como Governador que mais fez. Ele hoje se coloca como candidato dito por  vários segmentos da sociedade, mas não há uma decisão do candidato nem do PSB.

DD: Qual a opinião da senhora sobre a candidatura de Eduardo Campos?

WF: Não temos uma opinião formada porque temos que tentar entender como o processo vai dá continuidade e precisamos avaliar profundamente. Mais candidaturas é importante para a democracia e para ouvir os posicionamentos dos partidos.

DD: Até que ponto uma candidatura de Eduardo Campos atrapalha as conversas do PSB no RN?

WF: O presidente do Partido disse que não pode decidir agora, porque há muitas variáveis que ele não domina agora.

DD: Na sua avaliação dá para pensar em aliança com o PT no RN, mesmo tendo Eduardo Campos como candidato?

WF: Pode haver aliança, depende dos dois partidos. Essa é minha posição.

DD: A executiva estadual do PSB se reuniu e sinalizou que o partido deverá ter candidatura majoritária nas Eleições de 2014. Tá definido?

WF: O partido está hoje dentro desse cenário. Mas nossa reunião foi no sentido de iniciar o diálogo. Pela legislação temos que fazer alianças e temos que aguardar. Ainda estamos conversando. Sabemos que meu nome tem sido colocado pelo povo e temos que respeitar isso.

DD: A senhora já identifica se a preferência do povo pelo seu nome é para governo ou Senado?

WF: Existe uma preferência maior pelo governo por eu ter sido governadora e as pessoas fazem uma comparação com o atual governo e o que fizemos de obras e serviços para o RN.

DD: Neste ponto a senhora se considera o contraponto à Rosalba Ciarlini?
WF: A população e os jornalistas têm dito isso. Estamos, desde o início, colocando as deficiências do Governo no sentido de ampliar cada vez mais uma discussão democrática.

DD: No caso do Senado, como a senhora vê a possibilidade de candidatura?

WF: Também precisamos avaliar como serão feitas as alianças. É fundamental que a gente se fortaleça e é possível esse fortalecimento.

DD: A senhora prefere Senado ou governo?

WF: Desde o início deixamos muito claro para opinião pública que nosso projeto era do Legislativo, inclusive para fortalecer o partido, aumentar o tempo de televisão, ampliar o fundo partidário seria deputada federal. Mas há uma opinião pública, em todos os segmentos da sociedade, querendo minha presença numa candidatura majoritária.

DD: A senhora conversou com Carlos Eduardo recentemente e trataram de 2014. Ele é candidato?

WF: Segundo ele, é candidato a continuar trabalhando por Natal. Mas ele me disse que não seria. Ele tem um compromisso com a Cidade e é um bom gestor.

DD: Caso ele seja candidato em 2014 cria um problema para Wilma de Faria?

WF: Esse momento se houver, acho que não vai haver, mas vamos parar para discutir e chegar às conclusões.

DD: Tem alguma conversa marcada com o PMDB?

WF: O PMDB deixou a base do Governo e está na oposição. Nós aplaudimos a retirada do partido do Governo e abrimos as portas para o diálogo, mas não tem nada marcado.

DD: Como ex-gestora, qual a grande falha da atual Governadora?

WF: Acho que duas coisas são muito importantes numa gestão. Primeiro o planejamento, segundo a definição de prioridade e terceiro, ter nomes que compreendam a gestão da forma como ela precisa ser compreendida.

DD: O próximo gestor terá um grande desafio porque além da crise financeira tem uma criança institucional instalada no RN por conta do Orçamento. Como a senhora ver essa crise institucional?

WF: Governar não é fácil e hoje precisamos fazer mudanças, um novo pacto federativo. Precisamos de mais recursos para estados e municípios.As contribuições não compartilhadas geraram problemas para municípios e estados e isso precisa mudar.

DD: Fala-se muito em acórdão? PSB vai participar?

WF: Isso é muito pesado. Em uma democracia tem que haver a participação de todos e o contraditório porque fortalece a democracia e há um debate. A disputa é fundamental.

Leia quais foram as 52 denúncias feitas pela Câmara Municipal de Apodi ao Ministério Público.


Assinam o documento os vereadores Nilson de João Lucas (PMDB), Costinha (PPS), Laete Oliveira (PMN), Junior Souza (PMDB), Bráulio Ribeiro (PMN) e Filho Neto (PPS). O ofício foi encaminhado ao Ministério público, e tem ao todo, 166 páginas, incluidos os documentos que comprovariam as várias acusações. Confira:









Apodi pode ganhar Centro Cultural.

Essa informação ainda não esta sendo amplamente divulgada, provavelmente porque a mesma se encontra em fases primárias de planejamento, mas em consulta ao site de convênios do Governo Federal, que é basicamente onde se concentram as ofertas de programas federais para alocação de recursos, podemos observar um convênio específico para a Prefeitura de Apodi, objetivando a construção de um centro cultural.

Conforme as informações da página, a prefeitura tem até dia 30/11/2013 para apresentar o projeto, e o valor de repasse da proposta será de R$ 350.000,00.

Resta agora esperar que a PMA se organize, e envie os documentos necessários juntamente com o projeto, incluindo a construção do prédio, mobília, e equipamentos para o mesmo. E quem sabe em breve teremos mais uma forma de acesso a cultura para a população do nosso município.

Primeira reunião do programa socioambiental do Projeto de Irrigação.

Aconteceu nesta quarta-feira, 25, no assentamento Moaci Lucena, a primeira reunião do programa sócio-ambiental do Projeto de  Irrigação Santa Cruz do Apodi.

O intuito desses encontros, organizados pela empresa contratada pelo DNOCS, a KL Engenharia, é conscientizar a população sobre responsabilidade sócio-ambientais, assim como a respeito da implantação do projeto, e, finalmente, ouvir a opinião popular no processo de melhoria da proposta.

Durante o evento foram abordados vários pontos, entre eles as características atuais do projeto, uma introdução sobre o trabalho que será desenvolvido pelo programa, a ao final, um rico debate com a população sobre os problemas atuais.

Ficou acertada a criação de um colegiado, com membros de todas as regiões afetadas, que será responsável por enviar propostas de alterações ao projeto, que beneficiem a população, assim como acompanhar de perto a implantação do mesmo, servindo assim como ponte entre as reinvindicações populares e o DNOCS.

Este blogueiro esteve presente ativamente na reunião, levantando pontos a serem discutidos, e indagando a todo momento as características atuais do projeto. E nesse sentido, foi satisfatória a resposta dos organizadores, enfatizando a possibilidade da população participar do processo através do colegiado. Aguardamos então a efetiva criação dessa comissão, para divulgamos aqui as suas propostas, e qual serão as respostas do DNOCS às solicitações.

Vamos acompanhar.

Governadora apoia ampliação do curso de medicina da UERN.

A governadora Rosalba Ciarlini assumiu o compromisso com o futuro Reitor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), professor Pedro Fernandes, de trabalhar junto ao Governo Federal para a oferta de mais uma turma de Medicina na instituição. Rosalba afirmou que vai procurar os Ministros da Educação, Aloísio Mercadante, e da Saúde, Alexandre Padilha, em busca de parceria para melhorar a infraestrutura da Faculdade de Ciências da Saúde, da UERN.

Como a interiorização do curso de Medicina é uma das metas do Governo Federal para suprir a falta de médicos nos municípios brasileiros, a governadora disse acreditar que a UERN receberá atenção especial. Assim, somado ao apoio do governo do Estado, a Universidade poderá ofertar 60 vagas previstas. "A UERN se enquadra perfeitamente nessa proposta de formação de médicos no interior, principalmente, por se tratar de uma universidade pública que tem conceito 5 no curso de Medicina", ressalta a Governadora.

Rosalba demonstrou interesse na proposta do Reitor Pedro Fernandes em transformar o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) em um Hospital/Ensino para os alunos dos cursos da área de saúde da instituição. "Vamos buscar as condições para que o Hospital Tarcísio Maia seja sim, um Hospital/Ensino", afirmou.

Além do empenho para a ampliação das vagas de Medicina, Rosalba Ciarlini assegurou uma emenda do governo ao Orçamento Geral da União (OGU) 2014. Será a segunda vez que isso ocorrerá. No OGU de 2013, a governadora também escolheu a UERN para ser contemplada com uma emenda de R$ 40 milhões dentro da cota do governo do Estado.

O Reitor Pedro Fernandes agradeceu o apoio da governadora, manifestando otimismo com a perspectiva de ter seu início de gestão marcado pela ampliação de Medicina e melhoria em todos os cursos da instituição através dos recursos de emendas do OGU.

Além disso, há expectativa de outras verbas federais que podem vir para investimentos a partir do movimento das universidades estaduais brasileiras que também recebe o apoio da bancada do RN. "Estamos confiantes que a UERN alcançará esses objetivos porque a governadora e nossos parlamentares conduzirão essa luta em Brasília. Essa manifestação venho recebendo de todos eles", exaltou.

AGECOM/UERN

Nota do blog: Será que, se concretizada a UERN em Apodi, seria viável um polo de saúde, inclusive com um curso de medicina?

Deputada Fátima Bezerra visita acampamento Edivan Pinto, e diz que o projeto de irrigação é um equívoco.

A Deputada Fátima Bezerra PT-RN esteve presente hoje pela manhã no acampamento das familias contrárias ao Projeto de Irrigação em Apodi, o Edivan Pinto. A mesma se mostrou contrária à atual proposta do DNOCS, taxando-a inclusive como "equívoco" do Governo Federal.

Note-se a importância de um comentário como esse, vindo de uma companheira de partido da Presidente Dilma. Essas palavras são também o reflexo do quanto o PT no RN é menos complacente com as ações do PMDB (partido este, que todos sabem ser a grande força dentro do DNOCS).

Ao se mostrar contrária ao atual projeto, Fátima não só esta sendo coerente, como levantando uma questão na cabeça deste blogueiro: Será que uma desvinculação do PMDB com o PT, a nível nacional, iria interferir na estrutura do DNOCS, e consequentemente, nas obras do perímetro?

São apenas reflexões, mas quem sabe o que esta por vir? Vamos acompanhar.

Alunos do curso de zootecnia do IFRN promovem campanha "lixo no lixo, por uma soledade melhor".

Estiveram presentes nesta sexta-feira, 20, no distrito se soledade, alunos do curso de zootecnia do IFRN, realizando a campanha "lixo no lixo, por uma soledade melhor.

O intuito da iniciativa é conscientizar a população do distrito sobre a necessidade de se dispor corretamente os residuos sólidos domésticos, inclusive, ressaltando a importância da coleta seletiva.

A estratégia usada pelo grupo incluiu a limpeza da praça, distribuição de planfletos, e de lixeiras para facilitar a separação do lixo.

Estas iniciativas se fazem necessárias pela falta de ações do poder público nesse sentido. O Brasil ainda esta bastante atrasado no que diz respeito ao manejo dos resíduos sólidos, e o nosso municipio, mais ainda. Como venho alertando, ja passou da hora da coleta seletiva se tornar uma realidade em Apodi, e as únicas ações que cooperam para isso estão vindo de pequenos grupos, que ignorando preconceitos, buscam a melhoria do ambiente onde vivem. O blog parabeniza essa iniciativa, e esperamos que ela sirva de lição para que o poder público promova mais projetos dessa categoria.

Vereador de Apodi não quer seu nome veiculado em nenhum blog do Brasil.

Tem político nesse nosso municipio que parece ter errado de país na hora de entrar na política, digo isso porque o Brasil não parece adequado a quem nega a importância da liberdade de expressão, e de imprensa, em seus discursos.

O nobre senhor, eleito pelo voto popular, resolveu negar a democracia que o favoreceu nas urnas, na hora de abrir a boca para 'recomendar' aos "blogueiros de todo o Brasil" que não citassem seu nome nas suas postagens, para evitar "fuxicos".

Sobre isso eu acrescento duas coisas:
Primeiro que, estamos em um país livre, e a nossa constituição federal garante o direito de nos expressarmos e não sermos punidos pelas nossas opniões, desde que elas não venham a ferir direitos de outrem.

Segundo, um cidadão que ingressa na vida pública não deve em nenhum momento se aborrecer por ter seu nome veiculado na imprensa, pois, não aceitar a publicidade dos seus atos no exercício da sua trajetória política, é negar ao povo a satisfação que lhe é devida, pela confiança depositada por cada um deles na forma de voto.

Portanto senhor vereador, não cito hoje o seu nome para ilustrar este post, somente por considerar que tais palavras foram ditas no calor de um momento, e para algum blogueiro em especial. Sendo inválidas para este humilde cúmplice da verdade e da transparência política do nosso município. O compromisso da nossa sofrida classe blogueira é com a população que nos lê, e não com as figuras políticas que fiscalizamos.

Por isso, seguirei divulgando tudo que for relevante. E sem medo algum, pois há neste momento uma população que anseia por informação, e jamais poderia negá-la este direito por medo de citar o nome de alguém.

UERN em Apodi ainda depende de algumas ações. A luta continua!





Com 25 votos a favor, 4 contra e 1 abstenção, o Conselho Universitário da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (CONSUNI/UERN) decidiu pela criação do campus da instituição no município de Apodi. No entanto, de acordo com o Reitor da UERN, Prof. Milton Marques de Medeiros, o campus não será implantando enquanto não forem atendidas algumas condicionantes.

Segundo o Reitor, o CONSUNI deliberou que para a implantação do campus é necessária uma emenda de bancada federal no valor mínimo de R$ 20 milhões; o encaminhamento do Projeto de Lei para a Assembleia Legislativa, dotando com quadro de lotação que atenda os novos servidores de Apodi; que seja inserido no orçamento da UERN, que para cada curso criado pelo novo campus, seja acrescido o valor de R$ 5 milhões por ano no orçamento e no financeiro; que as decisões do CONSUNI sejam encaminhados para o CONSEPE (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UERN) estudar a viabilidade dos cursos, quais cursos, de acordo com a vocação da região; que seja encaminhado para o conselho diretor para delibere a viabilidade financeira do novo campus e que todos esses condicionantes sejam atendidos no prazo máximo de 2 anos. “Caso não haja condições do novo campus ser implantado nesse período, será preciso voltar ao CONSUNI para a deliberação”, afirmou o Reitor.

O prefeito de Apodi, Flaviano Monteiro, recebeu a notícia do Reitor Milton Marques com satisfação e agradeceu à UERN pelo empenho em abrir a discussão para a criação do campus em Apodi. “Queremos agradecer pela disponibilidade em promover esse debate na Universidade. É aqui que temos que construir esses debates. Esse é o sonho de uma região que já devia ter chegado. É justiça que se faz com a nossa terra. Vamos entregar ao Governo do Estado e à Assembleia Legislativa os pontos aqui discutidos. A responsabilidade agora passa a ser do Governo do Estado e da Assembleia Legislativa”, afirmou o prefeito.
Para o Reitor nomeado da UERN, Prof. Pedro Fernandes Ribeiro Neto, a criação do campus de Apodi é resultado da responsabilidade da instituição com a sociedade. “O campus da UERN em Apodi era um antigo apelo da comunidade. Por diversas vezes, a UERN recebeu essa demanda e teve a sensibilidade de submeter ao Conselho Universitário para estudar as condições para essa criação. Confiamos na parceria com os governos federal, estadual e municipal e no compromisso que eles tem com a instituição para concretizar a criação do campus de Apodi”, afirmou o reitor nomeado.

A reunião do Conselho Universitário durou aproximadamente seis horas. Estiveram presentes, além dos conselheiros, o prefeito de Apodi, Flaviano Monteiro; o deputado federal Fábio Faria; o deputado estadual Gilson Moura; vereadores do município de Apodi e estudantes.

Fonte: UERN - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Desvendando o Projeto de Irrigação Santa Cruz do Apodi - Parte III - O Projeto.

Foto: Mestrado em Saúde Pública - Andrezza Pontes / 2012

Continuando a série, hoje iremos entrar, de fato, nos detalhes sobre o projeto: o que ele propõe, onde se instalará, e como se organiza. Os dados apresentados aqui, são oriundos de pesquisas e debates realizados por este blogueiro junto ao DNOCS. E sobre eles é necessário frisar que alguns podem ainda sofrerem alterações antes da implantação de fato do Perímetro Irrigado, mas a ideia central permanecerá a mesma.



O projeto visa desapropriar cerca de 13.855 hectares de terra para a implantação de um perímetro irrigado focado na fruticultura com foco na exportação. Vivem atualmente na área afetada direta e indiretamente cerca de 800 famílias dispostas em 30 comunidades rurais. Segundo dados do próprio DNOCS serão investidos cerca de R$ 275 milhões para a implantação, sendo cerca de R$ 243 milhões somente para a obra, R$ 20 milhões para desapropriações, e o resto para os demais custos.

Serão irrigados inicialmente 5937 hectares, dispostos da seguinte maneira:



Irrigante
Área Ocupada (ha)
%
Pequeno Produtor
1660
27,96%
Técnico Agrônomo
867
14,60%
Engenheiro Agrônomo
467
7,86%
Empresas
1869
31,48%
Assentamentos
1074
18,10%
Total
5937
100,00%



Sobre a tabela acima, é importante detalhar as características de cada um dos beneficiários:



Lotes Pequeno Produtor: 207 lotes de aproximadamente 8 hectares. Destinam-se justamente às pessoas físicas, agricultores, da região ou não. Em tese, qualquer pessoa pode entrar na concorrência por um lote desses, mas antes da disputa geral, é feita uma primeira triagem, onde alguns lotes são disponibilizados exclusivamente para quem faz parte dos atingidos pelo projeto. Finalizada esta primeira etapa, é feita uma nova concorrência onde todo mundo pode participar, inclusive aqueles que foram atingidos e não conseguiram, ou não tentaram, um lote na primeira tentativa.



Lotes Técnico Agrônomo: 51 lotes de 17 hectares. São reservados para os técnicos agrônomos, da região ou não, que apresentarem concorrência. A ideia que o DNOCS expõe para justificar a existência deste tipo de lote, é que os técnicos possuem conhecimento, e difundirão novas técnicas entre os participantes do projeto.



Lotes Engenheiro Agrônomo: 18 lotes de aproximadamente 26 hectares. Seguem os mesmo parâmetros de concorrência e justificativas dos lotes para técnicos agrônomos.



Lotes Empresa: 29 lotes de aproximadamente 64 hectares. Serão destinados a pessoas jurídicas, no caso, empresas do agronegócio, ou cooperativas que apresentem concorrência. Também será feita uma espécie de licitação para selecionar as organizações participantes.



Lotes Assentamento: Estes lotes foram acrescentados nos modelos mais recentes do projeto, eles são para uso dos assentamentos que circundam o projeto, e um deles é destinado para pesquisas feitas por instituições de ensino da região. Seus tamanhos variam de acordo com a população da comunidade a que se destinam, dispostos desta forma: Escola Agrícola – 47, Vila Nova e Soledade – 211 hectares, Milagres – 140 hectares, Aurora da Serra – 261 hectares, Moaci Lucena – 194 hectares, Paraíso – 117 hectares, Laje do Meio – 104 hectares.



Vale lembrar que nenhum dos lotes do projeto passará a pertencer a quem ganhar o direito de utilizá-lo depois da concorrência, eles continuarão sob a posse do DNOCS, e os beneficiários do projeto devem seguir todas as orientações da autarquia sobre a utilização da área, inclusive o que, e como, plantar lá.



Esse, inclusive, é o tema do nosso próximo texto da série, até lá.



Ficou com alguma dúvida? Comente, e vamos debater este assunto tão polêmico no nosso município!



Jairo Baraúna

Enfim.. UERN!


Mais um sonho realizado pela população de Apodi! Parabéns aos envolvidos!

Associação dos prefeitos do Oeste propõe parceria com a Uern para construção do plano de resíduos sólidos.




A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) pode ser uma grande parceira na elaboração do Plano de Resíduos Sólidos dos municípios que compõem a região Oeste do Rio Grande do Norte. Esta foi uma das definições apresentadas na 5ª reunião ordinária da Associação dos Municípios do Oeste do Rio Grande do Norte (AMORN).

A proposta da Amorn é que a Uern possa assessorar municípios da região Oeste na construção do plano que vai orientar a destinação correta dos resíduos sólidos gerados nestas cidades. A pró-reitora adjunta de Extensão, Suzaneide Ferreira, fez uma apresentação destacando a necessidade da criação destes planos. “Temos de ver este assunto com urgência, principalmente nos municípios que ainda possuem lixões a céu aberto”, comentou. A professora Suzaneide Ferreira dará apoio à construção destes planos.

A presidente da Amorn, Cláudia Regina, disse que vai entregar um documento sugerindo este convênio ao novo reitor da universidade, Pedro Fernandes, que tomará posse no cargo no dia 28 deste mês. “Já conversamos com o professor Pedro Fernandes sobre a necessidade desta parceria entre a associação e a Amorn”, disse Cláudia.
 
Texto: Janio Duarte / Blog ApoDiário

Novo nome para candidatura ao governo do estado aparece "nos bastidores".



Parece que a oligarquia Alves não está se entendendo na tentativa de apresentar um nome para perpetuar seu domínio sobre o Rio Grande do Norte. Isso porque todos os sondados tem anunciado que não pretendem concorrer ao cargo, e preferem tentar a reeleição nos seus atuais cargos. É esse o caso dos três 'PMDBistas': Senador Garibaldi Filho, Deputado Federal Henrique Alves, e Deputado Estadual Walter Alves.

Nesse clima de indecisão, um nome inusitado surgiu, o atual Prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT), teria sido cogitado para uma possível candidatura ao Governo do RN, apoiado pelo PMDB. É o que dizem pessoas próximas de dentro e fora da prefeitura.

Mas seguindo a mesma linha de ação dos seus familiares, Carlos Eduardo tem preferido dizer que pretende continuar na prefeitura de Natal, na intenção de satisfazer as expectativas da população que o elegeu. O que pode ser só resguardo, e em breve esse discurso tem muitas chances de ser trocado por um slogan como "No governo, faremos mais por Natal".

Quem não gosta muito da ideia é a atual vice-prefeita, Wilma de Faria (PSB), que teria que abrir mão de uma candidatura em 2014, para assumir o executivo de Natal. Ela inclusive já se pronunciou dizendo que o prefeito tem um compromisso com Natal, e que não deve abrir mão do mesmo para tentar alçar voos maiores.




IFRN de Apodi oferece vagas para curso de inclusão digital da terceira idade.



O Curso terá duração de três meses e incluirá noções básicas de operação de computadores, softwares de edição de texto, e internet, e pode ser a solução para quem ainda tem aquelas dúvidas sobre informática, e quer utilizar melhor as ferramentas que um computador oferece. Com essa tendência de amadurecimento do meio digital, é imprescindível que nossa melhor idade esteja bem iterada com essas tecnologias, no intuito de trazerem a sua sabedoria, e consciência, para esse terreno antes praticamente dominado por jovens. O blog parabeniza essa iniciativa do IFRN - Câmpus Apodi, e esperamos que, cada vez mais, os nossos companheiros mais experientes apareçam para somar aos nossos debates sobre o município.




Prós e contras sobre a proposta do Anel Viário de Apodi.



Nos últimos dias, muito tem se falado sobre a construção de um anel viário aqui no município de Apodi, iniciativa esta, que tem tido o apoio de vários vereadores da nossa Câmara Municipal. A proposta é simples: Retirar a BR 405 de dentro do centro urbano, e transferi-la para a região da areia, permitindo um menor fluxo de veículos por dentro da cidade. A primeira vista parece que só traz benefícios, mas analisando mais profundamente é possível encontrar alguns pontos prejudiciais.

Iniciando a análise pelos pontos positivos e mais óbvios, podemos lembrar que a obra favorece a diminuição da quantidade de veículos (principalmente os pesados) na zona urbana de Apodi, beneficiando o trânsito, e contribuindo para a diminuição da quantidade de acidentes e poluição proveniente dos veículos automotores. Esse menor fluxo de automóveis e caminhões, dará maior fluidez a toda a cidade, já que a BR 405 é atualmente a principal via dentro do perímetro urbano.

Acontece que obras desse tipo também produzem um efeito adverso, com a diminuição do fluxo de veículos o comércio sofre também, já que aquelas compras e serviços eventuais, tão comuns a quem esta viajando, contemplarão menos os nossos comércios, e assim, lojas de conveniência, postos de gasolina, restaurantes, mercados, e mais uma gama de serviços que seriam utilizados por quem estivesse de passagem, poderão sofrer uma diminuição nas suas receitas, ou serem obrigados a se realocar para perto da nova rodovia. E todos sabemos que desequilibrar o comércio, em uma cidade como Apodi, pode ter consequências drásticas na oferta de empregos, e por tabela, na qualidade de vida dos cidadãos.

Resta saber agora se as devidas análises de viabilidade foram, ou serão feitas, e se elas contemplam essas variáveis. Pois toda obra de infraestrutura possui seus prós e contras, porém na hora do oba-oba político, o que mais interessa é a visibilidade que os envolvidos ganham, não o bem da população em geral.

Apodi será palco da Caravana Agroecológica.




A parte da Chapada do Apodi que fica no Rio Grande do Norte – uma das regiões do Brasil cujas famílias agricultoras agroecológicas sofrem pressão para sair de suas terras para que estas sejam ocupadas por uma agricultura não sustentável, à base de agrotóxicos e voltada para a exportação – vai receber a Caravana Agroecológica e Cultural da Chapada do Apodi, entre os dias 23 e 26 de outubro, em preparação ao III Encontro Nacional de Agroecologia (ENA). 
 
Organizações sociais do Território Sertão do Apodi, ligadas à Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) e à Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), e parceiros locais estão envolvidos na realização da caravana, que percorrerá diversos municípios da região e reunirá cerca de 300 pessoas no Nordeste e de outras regiões do País, além da população dos municípios visitados. 

A caravana tem o objetivo de mobilizar organizações e movimentos do território, promovendo o intercâmbio de experiências e fortalecer as redes locais. Além disso, a Caravana rumo ao III ENA torna-se, para a Chapada do Apodi, um espaço de socialização do potencial das experiências agroecológicas e de acusação do modelo do agronegócio, que destrói a autonomia da agricultura camponesa no território.

A Chapada do Apodi é alvo de grandes ameaças em decorrência do Projeto de Perímetro Irrigado do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), que vai expulsar mais de seis mil agricultores/as de suas terras para favorecer a implantação de cinco empresas do agronegócio. “Como é triste ver terra sem gente e gente sem terra. Não podemos deixar que este projeto se instale e destrua nossa produção viva em que mulheres e homens convivem bem com a natureza e produzem alimentos limpos de agrotóxico”, destaca Conceição Dantas, representante da Marcha Mundial de Mulheres. 
 
Entre as rotas planejadas para a caravana, uma passará em Limoeiro do Norte, no Ceará, e Ipanguaçu, no Rio Grande do Norte, onde o perímetro irrigado já está implantado. “Não podemos esquecer os que estão sofrendo com o projeto da morte dentro e fora de Apodi”, ressalta o presidente do Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de (STTR) de Apodi, Edilson Neto. 
 
As caravanas territoriais em preparação ao III ENA serão realizadas em todas as regiões do País e funcionarão como exercícios de análise coletiva visando contrastar esses padrões opostos de desenvolvimento rural. A previsão é que as caravanas das regiões Amazônia, Sul, Sudeste e Cerrado aconteçam nos meses de outubro e novembro.   

Programação - A caravana da Chapada do Apodi terá início no município de Mossoró, onde será realizada a abertura oficial do evento, com momentos culturais, discussão política e apresentação dos cronogramas das quatro rotas. O encerramento será no acampamento Edivan Pinto, no município de Apodi, onde estão acampadas mais de mil famílias em resistência ao Perímetro Irrigado da Chapada. Na ocasião, estão previstas apresentações de teatros, de contadores de história e outros artistas, e danças regionais. Haverá distribuição de material informativo, conversas com as comunidades, visitas à propriedades agroecológicas e aos grandes projetos do agronegócio. Rodas de capoeira, samba, debates e visitas a parques ecológicos também estão na programação.
 
ENA - O Encontro Nacional de Agroecologia, previsto para 2014, é um momento de culminância do processo de mobilização dos agricultores e organizações que trabalham na promoção da agroecologia em todo o Brasil. Celebração, troca de experiências, apresentação para a sociedade e governos das inquietações e propostas do movimento agroecológico fazem parte do encontro.
 
O I ENA ocorreu em 2002, no Rio de Janeiro, e serviu para mapear as experiências que estavam espalhadas pelo Brasil. Em 2006, o II ENA foi realizado no Recife, onde houve a consolidação e apresentação das propostas que a ANA tem para que as políticas públicas incorporem o enfoque agroecológico. O III ENA tem como pauta principal evidenciar para a sociedade que a agroecologia é importante para a produção de alimentos saudáveis, preservação da água, das florestas e para a valorização da agricultura familiar e trabalho digno no campo.
 
 Jerlândio Moreira
Comunicador popular da ASA
 

Engenheiro chefe da obra do Perímetro Irrigado nega que vá ser utilizada pulverização aérea na Chapada. Será?




O Dr. Bartolomeu Ramos, engenheiro chefe da obra do Projeto de Irrigação Santa Cruz do Apodi, concedeu nesta quinta-feira, 12, à Radio Lagoa FM, uma entrevista com o intuito de sanar dúvidas da população sobre a implantação do Perímetro Irrigado Santa Cruz do Apodi. Na entrevista foram abordados vários pontos, mas ficou claro que a intenção era combater a resistência dos cidadãos ao projeto, trazendo informações que tranquilizassem os mais preocupados, inclusive sobre a questão dos agrotóxicos.

Na ocasião, o mesmo ironizou o fato de temermos a pulverização aérea no nosso município, dizendo que isto não seria utilizado, já que o tipo de irrigação utilizado seria o de gotejamento.

Vamos então aos fatos: O que inspira o medo, e consequente combate, dos movimentos sociais, e dos cidadãos, a esse modelo de desenvolvimento, é a realidade que vive, principalmente, os moradores da localidade do Perímetro Irrigado do Tabuleiro de Russas. Esta realidade está documentada em livros, artigos científicos, e relatos da população, e nessa temática podemos destacar alguns pontos sobre a pulverização aérea.

Primeiramente, esse tipo de pulverização é comum para combater uma doença da BANANA, chamada sigatoka-amarela, que é causada por um fungo, e aparece, principalmente nas folhas superiores, vindo daí a prioridade de se pulverizar por cima. É claro que utilizar um avião é algo dispendioso, e só vale a pena se fazer em grandes áreas, resta saber se os 64 hectares de terra, que é o tamanho do lote empresarial no nosso perímetro, é um tamanho razoável para se usar desta tecnologia, isso sem considerar que após iniciadas as atividades, algumas empresas ilegalmente se apropriam de lotes adjacentes aos delas, para aumentar a sua área, e produtividade.

Já a irrigação por gotejamento, realmente diminui o aparecimento da sigatoka-amarela, já que as folhas não se molham, e como a doença é causada por um fungo, dificulta o seu desenvolvimento. Porém não encontrei em lugar algum que o gotejamento eliminasse a necessidade de venenos em alguma cultura, somente que essa prática diminuiria essa necessidade.

Sobre o cultivo da banana, dados anteriores do DNOCS, incluindo uma apresentação de slides utilizada para explicar o projeto em outra ocasião, indicam que ele está incluido na perspectiva de produção. Ou seja, a banana vai ser cultivada na chapada do Apodi, se, claro, o projeto permanece o mesmo divulgado na ocasião. Logo, estamos sim sujeitos aos problemas que ela trouxe a outras regiões.

Por esses motivos, renovo a minha ideia de que o projeto é positivo, mas que temos que ter uma cautela maior quando falamos de agrotóxicos, e interesses comerciais. Pois para alcançarem o seu tão almejado lucro, as empresas do agronegócio não medem esforços. Permaneço no entendimento de que podemos produzir sem agroindústrias, e suas práticas destrutivas.


Cenário político dá pistas sobres os próximos candidatos ao governo do estado.


Se por um lado o cargo de Governador do Rio Grande do Norte não é uma grande conquista atualmente, tendo em vista o momento complicado da gestão. Por outro, muitos 'pré-candidatos' se formam na intenção de ocupar essa cadeira ao fim das eleições do ano que vem. Esse cenário  faz com que os partidos se acirrem por mais aliados políticos, iniciando um frenesi na nossa política. É um apoia-daqui-corre-pra-lá tão complicado, que fica até difícil de acompanhar e analisar, mas de qualquer forma, vamos às realidades:

O PMDB rompeu com o DEM, claro numa tentativa de desvincular o partido dos Alves da desastrosa gestão da Governadora Rosalba Ciarlini. Isso também pode indicar que a legenda pode tentar uma candidatura própria, com o atual presidente da Câmara Henrique Alves, ou surpreender, tentando a eleição de Walter Alves, para inseri-lo com mais força no cenário político do estado. O nome de Garibaldi também pode aparecer para o cargo de Governador, embora o mesmo já tenha dito que não pretende disputar essa vaga, o PMDB encomendou uma pesquisa para saber o que o eleitorado potiguar quer, e o resultado pode alterar esse discurso.

O DEM por sua vez, deu ordem de debandada a mais de 50 funcionários de cargos comissionados no Centro Administrativo do estado, provavelmente vinculados aos antigos aliados do PMDB. E agora, fica bem evidente que vai tentar usar estas vagas para conseguir algum apoio para as próximas eleições. Com relação à candidatura, é impossível de se conceber uma tentativa de reeleição da atual governadora, por motivos óbvios. Resta agora José Agripino, líder estadual e nacional do partido. Esse nome já foi cogitado dentro do DEM, e seria uma saída para a onda de insegurança contra a legenda, já que o Senador é um nome muito conhecido na política potiguar.

Nesse embalo, o PSB de Wilma, provavelmente vai fazer o mais-que-óbvio lançando-a candidata ao governo, ao meu ver com grandes chances de eleição, tendo em vista que ela ainda é muito forte politicamente, e pode conquistar o apoio do...

...PT de Fátima, já que o partido deixou claro que a eleição da atual deputada federal para o Senado é prioridade máxima, e isso poderia frustrar uma candidatura própria através do deputado estadual Fernando Mineiro, pois claro, é mais viável apoiar a provável candidata do PSB e criar a mitológica dobradinha Wilma + Fátima.

Quem corre por fora é o vice-governador Robinson Faria, que também já rompeu com o governo, e alguns meses atrás expressou sua vontade  de se candidatar através do seu partido, o PSD. É também uma possibilidade real, mas dependeria de apoio de uma frente muito forte. E talvez acabe perdendo a vez nessa dança das cadeiras.

Qual seria seu candidato nessas circunstâncias? Entre no debate, e vamos acompanhar.

 Jairo Barauna / Apodi Consciente


Ônibus escolar da linha Laje do Meio - Soledade - Apodi não passa, e alunos perdem aula.



Menos de uma semana depois de noticiarmos aqui que uma linha de ônibus escolar da chapada estava paralisada, esta que voltou a funcionar ontem, e um dia depois de informarmos que universitários apodienses não puderam contar com ônibus para Mossoró, mais uma vez o transporte escolar deixa os alunos na mão, aliás, nos pés. Isso porque dessa vez a linha que vem de Laje do Meio para na Soledade, e segue para Apodi, não passou, e os alunos foram pegos de surpresa, tendo que voltar para suas casas depois de uma longa espera.

Nenhum motivo foi anunciado oficialmente, mas a informação que se tem da população é que o motorista teria ido a Mossoró tratar de assuntos pessoais, e por isso não teria aparecido para trabalhar.

Ao que me parece, os gestores tem tido um grau de tolerância bem elevado para esse tipo de "erro", já que os prestadores de serviços deixam de comparecer assim, sem que haja nenhuma substituição, como no caso de ontem, que houve um desentendimento na escala de rodízio.

Eu pergunto então às autoridades: educação é brincadeira? Será que esses jovens podem mesmo perder um precioso dia de aula por causa da INCOMPETÊNCIA destes que prestam serviços vitais à população apodiense?

Que a resposta venha em forma de providências urgentes, pois não quero mais ter que dar este tipo de notícia. Portanto, vamos acompanhar.



Diretor Geral do DNOCS visita as obras do Perímetro Irrigado.


O diretor geral do DNOCS, Emerson Fernandes Daniel Junior, visitou na última sexta-feira (6/9), o projeto Irrigado da Santa Cruz do Apodi, que está sendo implantado pelo Órgão, no município de Apodi, no Rio Grande do Norte.
Pela manhã, o Diretor acompanhado do engenheiro José Bartolomeu da Silva Ramos, presidente da Comissão de Fiscalização, do empreendimento, iniciou sua visita pelo local de captação da água, na localidade de Lourentino, onde está sendo feita a ensecadeira.
À tarde, Emerson Fernandes foi recebido pelo presidente da Câmara Municipal de Apodi (CMA), João Evangelista de Menezes Filho e vereadores, que entregaram, em forma de diploma, o Manifesto de Apoio à construção do perímetro Irrigado de Santa Cruz do Apodi, aprovado na CMA, e assinado pelo presidente da Casa. Na ocasião, o diretor Emerson Fernandes falou da importância do Perímetro, que terá 4.024 hectares cultivados, com previsão de ser concluída no prazo de 12 meses, contando com o orçamento de R$ 242.791.595,13.
No documento, os vereadores afirmam que Apodi é o município mais promissor, para o projeto, pois reúne melhores condições naturais: possui bons lençóis freáticos; área de terra agricultável.
Encerrada a agenda, Emerson Fernandes manteve encontro com o prefeito Flaviano Moreira Monteiro, e com vice José Maria da Silva, oportunidade na qual os executivos indagaram ao Diretor dados técnicos, financeiros e sociais, sobre a obra.
O Prefeito e seu Vice foram incisivos em afirmar que estão de “portas” abertas para o DNOCS, em torno da implementação do perímetro Irrigado de Santa Cruz do Apodi.
Fonte: Departamento Nacional de Obras Contra as Secas / DNOCS

Obra da Praça Getúlio Vargas segue avançando.





Foto: Antonio Fernandes / Blog do Toinho

A obra da praça da matriz está caminhando a passos largos, uma das feridas deixadas pela gestão passada agora parece que vai conseguir sarar. A população com certeza aguarda ansiosamente para ver um centro mais bonito, e sem todas aquelas placas de metal cobrindo uma área tão importante visualmente.

Com a praça, virá também uma lanchonete, justamente aquela estrutura que se vê a esquerda da foto, e uma biblioteca municipal, que irá trazer um pouco mais de acesso a cultura para os cidadãos apodienses.

Que todas obras paradas tomem este mesmo rumo, em especial as de maior necessidade, como a UBS - Unidade Básica de Saúde da Soledade, que com a estrutura já bem encaminhada, está atualmente tomada por mato, e sem serventia nenhuma.


Universitários apodienses não puderam contar com ônibus para a UFERSA hoje.

A exemplo do que noticiamos anteriormente sobre os Jovens da zona rural que estavam sem ônibus para frequentar a escola em Apodi, alunos da UFERSA residentes no município, hoje não disponibilizaram de transporte gratuito para se deslocarem até Mossoró, no intuito de assistirem as suas aulas.

De acordo com a AENTS (Associação dos Estudantes de Nível Técnico e Superior - Apodi/RN), gestora do transporte, o problema se deu por um desentendimento no rodízio dos motoristas, e será solucionado em breve.

Fonte: Josemário Alves / Portal SOS Notícias do RN

Governo corta verba em 38% e vigilância ambiental agoniza no país.



Em 2011, quando conseguiu emprego no Parque Nacional de Boa Nova, no sudoeste da Bahia, o ambientalista baiano Osmar Barreto Borges estava realizando um sonho. Era um parque novo, criado em 2010, cujo forte é o turismo de observação de aves, umas de suas paixões.

Dois anos depois, tudo que Borges quer é ir embora. “Não agüento mais. Sofri até um colapso psicológico, estou desesperado para sair. A situação está desmoronando.”

O Parque Nacional de Boa Nova ocupa uma área montanhosa de 12 mil hectares, ou 120 km2. É o equivalente a 75 vezes a área do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, ou a 15 vezes o bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro. E Borges cuida dessa área sozinho.

O Instituto Chico Mendes para Conservação da Biodiversidade (ICMBio), autarquia para a qual Borges trabalha, não tem sede em Boa Nova. Borges trabalha em casa e paga telefone e Internet do próprio bolso. O único carro de serviço – um modelo velho, enviado de outro parque – quebrou em junho. Não há verba para consertá-lo. Desde então, Borges usa ônibus ou pede veículos emprestados a moradores. Sua verba para despesas mensais, tirando seu salário, é de cerca de 300 reais.

Borges é responsável por fiscalizar todo o parque, combater a caça, tráfico de animais e desmatamento, fazer trabalhos de aproximação com as comunidades, incentivar o turismo e a educação ambiental, além de lidar com a enorme burocracia estatal. “Existem muitos sistemas de controle para gestão, pesquisas e documentos. Todos os documentos relativos ao parque precisam ser escaneados, é um processo bem burocrático. Tenho de fazer o papel de secretária, polícia, animador social e agente de desenvolvimento local. E eu não dou conta.”

Vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, o ICMBio gerencia e fiscaliza as Unidades de Conservação (UCs) do país, além de fomentar e executar programas de pesquisa, proteção, preservação e conservação da biodiversidade e exercer o poder de polícia ambiental. Atualmente, o ICM Bio tem pouco menos de 2 mil funcionários públicos em seu quadro fixo e é responsável por 341 unidades, incluindo 314 UCs e 11 centros de pesquisa, além de coordenações regionais e unidades administrativas. A área protegida pelo ICMBio é de 75 milhões de hectares (750 mil km2), ou 8,8% do território brasileiro.

Nos últimos anos, o orçamento do ICMBio tem sido constantemente cortado pelo Governo Federal. Em 2010, a verba anual foi de quase 626 milhões de reais. A projeção para 2014 é de pouco menos de 498 milhões. Considerando uma inflação média de 6% ao ano, a queda real no orçamento será de 38% em quatro anos.

Como o governo não pode diminuir salários de funcionários públicos, os cortes atingem, basicamente, as despesas discricionárias. No caso do ICMBio, representam gastos com vigilantes, funcionários terceirizados, apoio administrativo, locação de móveis e imóveis, material de trabalho, energia elétrica, diárias, passagens e suporte a tecnologia da informação. Os ambientalistas mantiveram seus empregos, mas trabalham em condições cada vez piores. A cada corte, a infra-estrutura do ICMBio deteriora.

Só em 2013, o Governo Federal fez dois cortes. O segundo, ocorrido em julho, ceifou 107 milhões de reais do orçamento do Ministério do Meio Ambiente. Segundo Anna Flávia de Senna Franco, diretora de Planejamento, Administração e Logística do ICMBio, o Ministério do Meio Ambiente está tentando, junto ao governo, rever esse corte. “Já fizemos estudos mostrando a dimensão do impacto que isso causaria. A Ministra (Izabella Teixeira, do Meio Ambiente) está empenhada. Já escrevemos ofícios mostrando possíveis impactos e prejuízos à fiscalização.” Procurado pela “Folha”, o Ministério do Meio Ambiente não quis se pronunciar.

Enquanto isso, ambientalistas sofrem com a falta de condições de trabalho. Rafael Rossato é analista ambiental do ICMBio na Unidade de Conservação (UC) da Floresta Nacional de Tefé, interior do Amazonas. A área tem mais de um milhão de hectares, ou 10 mil km2, quase sete vezes o tamanho da cidade de São Paulo. Para fiscalizar toda essa área, a UC de Tefé conta com dois analistas ambientais e três técnicos. “É um número muito reduzido de servidores para uma demanda de trabalho muito grande”, diz o analista. “É necessário um concurso público urgente, tendo em vista que o último concurso foi em 2009 e quase todos analistas ambientais lotados na Amazônia já saíram da região, seja porque a sede tinha interesse em levá-los para Brasília, por licença médica -normalmente psicológica – ou porque pediram exoneração.”

A UC de Tefé tem a missão de fiscalizar vários rios, mas não possui barco. Quando saem para trabalhos em rios, os servidores precisam alugar barcos por um contrato de preços elevados e sofrem com a burocracia até para comprar gasolina. Rossato conta que o escritório abriga ainda funcionários de outras cinco UCs da região, num total de cerca de 20 profissionais. O escritório conta com dois carros, um telefone – o segundo foi cortado recentemente – e a Internet é precária. Rossato chega a levar quatro horas para cadastrar um documento em um sistema informatizado do ICMBio.

Um ambientalista com cargo de chefia no ICMBio, que pediu para não ser identificado, fez um resumo do caos por que passa a vigilância ambiental no país: “O sistema de unidades de conservação do Brasil é o mais lindo, diverso e de maior potencial do planeta. Porém, as condições dadas são verdadeiramente ridículas. Conheço parques em uma dúzia de países, mas nada chega perto do abandono por que passamos. A relação $/área protegida do Brasil é pior que da Bolívia e Zâmbia. (…) A relação servidor/área protegida é talvez a pior do mundo, beirando um gestor para cada 20 mil hectares (200 km2) protegidos. Se considerarmos só a Amazônia, temos um servidor para cada 200 mil hectares (2 mil km2). Nosso sistema é um dos únicos que não possui guarda-parques, monitores ou qualquer outro tipo de contratação local, política amplamente empregada mundo afora a fim de que a população se aproprie das UC e que os parques possam ter a melhor mão de obra: a que mais conhece a região.”

O isolamento de ambientalistas torna o trabalho perigoso, especialmente porque eles têm a missão de coibir e denunciar abusos ambientais. Há quatro meses, uma ambientalista federal pediu para ser transferida de Paraty (RJ) depois que uma bomba foi jogada em sua casa. Há um mês, o biólogo espanhol Gonzalo Hernandez foi encontrado morto a tiros em um parque em Rio Claro (RJ). Hernandez havia denunciado crimes ambientais, como extração ilegal de palmito, de areia e caça irregular, no Parque Estadual Cunhambebe.

Texto: André Barcinski / Blog Folha de SP

Mineiro topa disputar governo, mas prioridade do PT é Fátima.

A prioridade do Partido dos Trabalhadores nas eleições estaduais do próximo ano me parece clara: a eleição de Fátima Bezerra para o Senado da República.

A candidatura de Fátima é consistente e já se faz sentir nas pesquisas de opinião. Mas é também nas pesquisas eleitorais que surge o nome do deputado Fernando Mineiro para o governo.

Mineiro foi candidato a prefeito de Natal no último pleito e quase passa para o segundo turno. Bateu na trave. Se tivesse disputado a segunda etapa, avaliam os analistas, poderia ter superado o favorito e eleito Carlos Eduardo Alves (PDT).

Cada eleição é diferente, mas Mineiro aparece como opção para o governo por causa do recall da última refrega eleitoral.

Ele é um cara preparado. Estudioso. Antes de falar sobre qualquer assunto no plenário da Assembleia ou em qualquer reunião ou seminário do partido, Mineiro estuda os números, avalia os dados e costura um discurso coerente aos interesses do seu partido e, muitas vezes, da sociedade.

O eleitorado tem demonstrado que deseja um nome diferente para a próxima eleição. E Mineiro pode encarnar essa expectativa de mudança.

O problema é que o PT já tem um nome para disputa majoritária. Como eu falei no início, este nome é Fátima Bezerra. Cabe perguntar: até que ponto o projeto de Mineiro pode atrapalhar o de Fátima??? E vice-versa???

Perguntei a Mineiro e ele respondeu de bate-pronto: a prioridade do PT é Fátima. Mas foi claro também ao dizer: "Meu nome está à disposição do PT para o governo. Mas só vou encarar a disputa se o partido estiver unido. Eu não vou repetir 2010", disse.

Em 2010, ele teimou ser candidato a prefeito mesmo sem a concordância do grupo de Fátima Bezerra, que simpatizava com o apoio a Carlos Eduardo (PDT) desde o primeiro turno.

Fernando Mineiro teimou e surpreendeu com boa votação. A história pode se repetir no ano que vem? Claro que pode. Mas Mineiro exige a união da legenda e o apoio da Executiva Nacional. Este apoio do comando nacional lhe faltou em toda eleição da capital.

O caminho de Mineiro pode resultar numa chapa puro-sangue. Se Fátima Bezerra for alijada do acordão que está sendo montado pelo PMDB, o PT pode enveredar por chapa própria. Mineiro para o governo e Fátima para o Senado. Por enquanto, o PT prioriza o arco de alianças.

Texto: Diógenes Dantas /  Blog do Diógenes

Executivo e parte do Legislativo de Apodi continuam "em pé de guerra".



Dessa vez a polêmica se deu por essa postagem da Secretária de Assistência Social, Aloma Tereza, em seu Facebook:


Porém, o vereador Laete Oliveira rebateu:

E o presidente da câmara municipal, Evangelista Filho, também se pronunciou, com um tom aparantemente sarcástico, comentando a postagem da secretária:


A polêmica continua, no entanto, as dúvidas também:

A FESTA DA CRIANÇA? Sairá ilesa deste campo de guerra, e vai acontecer?

Essas discussões são realmente benéficas para o bem do município?

Essa ou outras matérias não estão sendo atrasadas por puro combate da CMA à gestão?

Não há como saber, mas, vamos acompanhar.


Reunião sobre emancipação da Chapada reúne população para discutir o projeto.

Foto: Josenias Freitas / Blog do Josenias Freitas

Este blogueiro esteve presente, esta tarde, na reunião que tratou de assuntos referentes à transformação do distrito de Soledade, e da chapada do Apodi de modo geral, em um novo município. Estiveram presentes também vários líderes do movimento de emancipação; dois representantes do legislativo de Apodi, os vereadores Laete Oliveira e Hortência Regalado; membros da população da chapada e de outros distritos que também buscam a emancipação.

No encontro se discutiu o atual momento do processo de emancipação, a proposta atual, e o que é preciso fazer para que se torne realidade esse projeto que pretende mudar radicalmente, e para melhor, a vida da população da chapada.

Os líderes do movimento deixaram claro que, o maior problema atualmente é possuir no território a ser emancipado, a população que a legislação pede, no caso, quase 9000 habitantes. Dentro dessa necessidade, foi solicitado aos vereadores presentes que auxiliassem no pedido de informação que pode fazer com que se tenha conhecimento quantas pessoas realmente residem na localidade. Ainda não ficou claro que órgãos podem auxiliar nessa demanda, mas os edis presentes foram solícitos, e prometeram fazer o possível para viabilizar o acesso a essas informações.

Com relação ao posicionamento, a vereadora Hortência Regalado mostrou-se a favor da emancipação, se esta fosse mesmo a melhor alternativa para a população, ressaltando que em momentos passados havia pensado de forma diferente, por temer a perda da identidade do município de Apodi, com a saída do Lajedo de Soledade que tanto o identifica, mas que atualmente via de forma menos egoísta, como ela mesmo definiu, do ponto de vista de uma cidadã da “sede".

Já o vereador Laete Oliveira, embora iniciando o seu discurso com palavras favoráveis, mostrou-se mais cauteloso com a ideia de emancipação, o mesmo ressaltou a necessidade de um estudo de viabilidade, para provar que a região que não pertence à proposta de emancipação, iria conseguir ser gerida com valores menores de repasse, já que a retirada da chapada do território de Apodi, significaria a perda de mais de 100 mil reais mensais de repasse pelo FPM – Fundo de Participação dos Municípios, e mais os tão falados 600 mil em royalties da Petrobrás. Continuando sua fala, o vereador atentou à aparente pouca adesão da população ao movimento, já que no recinto encontravam-se menos de 30 pessoas.

Era realmente evidente a quantidade diminuta de cidadãos na reunião, isso, no entanto, ao meu entender, se deveu também ao fato de que fora anunciado um local para a realização do evento (a igreja católica), tendo o mesmo sido mudado de última hora, para a antiga sede do Raio de Sol. Essa mudança acabou surpreendendo a população, e com certeza, muitos deles voltaram para as suas residências, principalmente por não terem visto o pequeno aviso, colado na porta da igreja, que indicava o novo local.

De qualquer forma, quem compareceu ao evento pôde presenciar um debate saudável, e compreender que a emancipação é realmente o melhor caminho para o desenvolvimento da região da chapada, que atualmente encontra-se ainda em uma situação difícil, sem o devido investimento do poder público para geração de empregos, infraestrutura, e qualidade de vida. Portanto, vamos acompanhar, e participar, desta luta.

Leia, na íntegra, o pronunciamento da Presidente Dilma, ontem na TV.

Queridas brasileiras e queridos brasileiros,

Há 191 anos o Brasil viveu sua primeira grande mudança política. Deixou de ser uma colônia para se transformar em um país independente. Hoje, nosso Grito do Ipiranga é o grito para acelerar o ciclo de mudanças que, nos últimos anos, tem feito o Brasil avançar. O povo quer, o Brasil pode e o governo está preparado para avançar nesta marcha.

2013 tem sido um ano de intensos desafios políticos e econômicos aqui e no resto do mundo. Apesar da delicada conjuntura internacional, nossa economia continua firme e superando desafios. Acabamos de dar uma prova contundente. No segundo trimestre fomos uma das economias que mais cresceu no mundo. Superamos os maiores países ricos, entre eles os Estados Unidos e a Alemanha. Ultrapassamos a maioria dos emergentes e deixamos para trás países que vinham se destacando, como o México e a Coreia do Sul.
O melhor é que crescemos em todos os setores, e a indústria e os investimentos mostraram franca recuperação. Falharam mais uma vez os que apostavam em aumento do desemprego, inflação alta e crescimento negativo. Nosso tripé de sustentação continua sendo a garantia do emprego, a inflação contida e a retomada gradual do crescimento.

A inflação está em queda. Os índices de julho e agosto foram baixos e a cesta básica ficou mais barata em todas as 18 capitais pesquisadas. Vamos fechar 2013 com uma inflação, mais uma vez, dentro da meta, o décimo ano consecutivo em que isso ocorre. O emprego continua crescendo. Já geramos 900 mil vagas este ano e mais de 4 milhões e 500 mil desde o início do meu governo.

Estamos também tomando medidas eficazes para conter as oscilações bruscas do dólar, que afetam a economia de todos os países emergentes, sem exceção. Essas oscilações são decorrentes de alterações da política monetária americana e afetam a todos. A situação ainda exige cuidados, porém há sinais de que o pior já passou. Não vamos descuidar um só instante. Vamos manter o equilíbrio fiscal, o estímulo ao investimento, a ampliação do mercado interno e a garantia de nossas reservas internacionais para estabilizar as flutuações do mercado cambial.

Meus amigos e minhas amigas,

Eu sei tanto quanto vocês que ainda há muito a ser feito. O governo deve ter humildade e autocrítica para admitir que existe um Brasil com problemas urgentes a vencer, e a população tem todo o direito de se indignar com o que existe de errado e cobrar mudanças.
Mas há, igualmente, um Brasil de grandes resultados, que não podemos deixar de enxergar e reconhecer. Não podemos aceitar que uma capa de pessimismo cubra tudo e ofusque o mais importante: o Brasil avançou como nunca nos últimos anos.

Infelizmente ainda somos um país com serviços públicos de baixa qualidade. Estamos aprofundando os cinco pactos para acelerar melhorias na saúde, na educação e no transporte, e para aperfeiçoar a nossa política e a nossa economia.

O Pacto da Educação já garantiu 75% dos royalties do petróleo e 50% do Fundo Social do Pré-Sal para a educação. Esse será um dos maiores legados do nosso governo a gerações presentes e futuras, e vai trazer benefícios permanentes à população brasileira por um período mínimo de 50 anos.
Já o Pacto do Transporte Público vai significar, no curto e médio prazo, obras e projetos capazes de melhorar a mobilidade e o transporte coletivo nas nossas maiores cidades. Isso significa mais metrôs, monotrilhos, corredores de ônibus e VLTs.

O Pacto pela Estabilidade Fiscal está mobilizando nossos esforços para manter equilibradas as contas públicas e a inflação sob controle. Isso é fundamental para que o Brasil cresça e continue gerando empregos.

O Pacto da Reforma Política e Combate à Corrupção acaba de dar um bom passo com a proposta de decreto legislativo para a realização do plebiscito. Queremos mais transparência, mais ética, honestidade e mais democracia. Isso passa, necessariamente, pela reforma das práticas políticas em todos os níveis. Só assim poderemos acabar com o desmando e combater, sem tréguas, a corrupção como queremos e como o Brasil necessita.

Minhas amigas e meus amigos,

O Pacto da Saúde irá produzir resultados rápidos e efetivos. O Mais Médicos está se tornando realidade, e tenho certeza de que, a cada dia, vocês vão sentir os benefícios e entender melhor o grande significado deste programa. Especialmente você que mora na periferia das grandes cidades, nos pequenos municípios e nas zonas mais remotas do país, porque você conhece bem o sofrimento de chegar a um posto de saúde e não encontrar médico, ou ter que viajar centenas de quilômetros em busca de socorro.

O Brasil tem feito e precisa fazer mais investimentos em hospitais e equipamentos, porém a falta de médicos é a queixa mais forte da população pobre. Muita morte pode ser evitada, muita dor, diminuída, e muita fila, reduzida nos hospitais, apenas com a presença atenta e dedicada de um médico em um posto de saúde.
A vinda de médicos estrangeiros, que estão ocupando apenas as vagas que não interessam e não são preenchidas por brasileiros, não é uma decisão contra os médicos nacionais. É uma decisão a favor da saúde.

O Brasil deve muito a seus médicos, o Brasil deve muito à sua Medicina, mas o país ainda tem uma grande dívida com a saúde pública e essa dívida tem que ser resgatada o mais rápido possível.

Queridas brasileiras, queridos brasileiros,

Esse é um momento que exige coragem e decisão em todos os sentidos. A coragem é irmã da liberdade e mãe de todas as mudanças. Esse é um momento de fazer o governo chegar cada vez mais perto do povo, e do povo participar cada vez mais das decisões de governo. Mais que nunca, o Brasil está aprendendo que o que importa não é termos problemas. O importante é termos as soluções, e mais soluções estão a caminho.
Ainda este mês, vamos fazer novos leilões de portos, aeroportos, ferrovias e rodovias. Esses leilões vão injetar bilhões e bilhões na economia, gerando centenas de milhares de empregos.

Vamos também leiloar, em outubro, um imenso campo de petróleo do pré-sal, o Campo de Libra. Para vocês terem uma ideia, ao longo dos últimos cem anos de exploração do petróleo no Brasil, acumulamos, de reservas, 15 bilhões de barris equivalentes de petróleo. Vejam vocês, só o Campo de Libra tem um potencial de reserva entre 8 a 12 bilhões de barris equivalentes de petróleo. Para sua exploração será exigida grande mobilização de recursos, como, por exemplo, a construção de 15 a 17 plataformas. Assim, vamos estimular toda a cadeia produtiva e gerar milhares e milhares de empregos.

Além disso, os royalties das áreas já em exploração e daquelas descobertas neste e em outros campos vão gerar recursos gigantescos para a educação. Mais creches, alfabetização na idade certa, escolas em tempo integral, ensino médio profissionalizante, mais vagas em universidades, mais pesquisa e inovação, e professores mais preparados e bem remunerados, tudo isso requer mais investimentos e recursos.
Devemos transformar a riqueza finita do petróleo em uma conquista perene da nossa sociedade. A educação é a grande estrada da transformação, a rota mais ampla e segura para o Brasil seguir avançando e assegurando oportunidades para todos, o verdadeiro caminho da independência.

Viva o Sete de Setembro! Viva o Brasil! Viva o povo brasileiro!

Obrigada e boa noite.