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Desvendando o Projeto de Irrigação Santa Cruz do Apodi - Parte II – Como funciona o DNOCS?

       
Dando sequência à nossa série, falaremos um pouco mais sobre o DNOCS, enquanto tentamos compreender melhor como, e por que motivo, esta autarquia funciona.

O Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, segundo o seu relatório de gestão de 2010, possui a seguinte missão:

“promover, de forma participativa, os meios necessários ao desenvolvimento sustentável, em sua
área de atuação, através de ações de captação, desenvolvimento, aproveitamento, gestão e
preservação dos recursos hídricos, visando a melhoria da qualidade de vida do homem”.


Desta forma, construir barragens, perímetros irrigados, e estações de piscicultura, está dentro desse conceito de gestão de recursos hídricos. Há controvérsias quando se fala em desenvolvimento sustentável, quando sabemos que perímetros irrigados utilizam uma forma de produção que agride imensamente o solo, e o meio ambiente, mas isso é matéria para um outro momento. Vamos nos deter aos dados concretos sobre o DNOCS, e por isso, vamos às diretrizes estratégicas apontadas pela autarquia, que são:

a) fortalecimento da Infraestrutura Hídrica, seja pela construção de barragens para fins de
acumulação e regularização de cursos d'água, da implementação de infraestrutura de canais de
irrigação, adutoras, ou da integração de bacias hidrográficas;
b) promoção da Inclusão Social e Geração de Renda, considerando a infraestrutura física e
produtiva implantada e o seu patrimônio técnico e tecnológico; e
c) modernização Institucional que permita, além da promoção de ações de treinamento e
capacitação de servidores, preservar e difundir o patrimônico cultural regional e dotar a
instituição de ferramentas de gestão modernas.

Notamos então que o DNOCS é uma instituição cuja existência se dá para desenvolver, gerar emprego, renda, e inclusão social, através de ações que estejam ligadas aos recursos hídricos, como pesca, agricultura irrigada, e outras. Acontece que a credibilidade da autarquia anda bastante abalada, principalmente por causa do relatório da CGU de 2011 que derrubou o diretor financeiro, e posteriormente, o diretor geral.


Para ver a parte I desta série: Clique Aqui

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