Páginas

Cenário político dá pistas sobres os próximos candidatos ao governo do estado.


Se por um lado o cargo de Governador do Rio Grande do Norte não é uma grande conquista atualmente, tendo em vista o momento complicado da gestão. Por outro, muitos 'pré-candidatos' se formam na intenção de ocupar essa cadeira ao fim das eleições do ano que vem. Esse cenário  faz com que os partidos se acirrem por mais aliados políticos, iniciando um frenesi na nossa política. É um apoia-daqui-corre-pra-lá tão complicado, que fica até difícil de acompanhar e analisar, mas de qualquer forma, vamos às realidades:

O PMDB rompeu com o DEM, claro numa tentativa de desvincular o partido dos Alves da desastrosa gestão da Governadora Rosalba Ciarlini. Isso também pode indicar que a legenda pode tentar uma candidatura própria, com o atual presidente da Câmara Henrique Alves, ou surpreender, tentando a eleição de Walter Alves, para inseri-lo com mais força no cenário político do estado. O nome de Garibaldi também pode aparecer para o cargo de Governador, embora o mesmo já tenha dito que não pretende disputar essa vaga, o PMDB encomendou uma pesquisa para saber o que o eleitorado potiguar quer, e o resultado pode alterar esse discurso.

O DEM por sua vez, deu ordem de debandada a mais de 50 funcionários de cargos comissionados no Centro Administrativo do estado, provavelmente vinculados aos antigos aliados do PMDB. E agora, fica bem evidente que vai tentar usar estas vagas para conseguir algum apoio para as próximas eleições. Com relação à candidatura, é impossível de se conceber uma tentativa de reeleição da atual governadora, por motivos óbvios. Resta agora José Agripino, líder estadual e nacional do partido. Esse nome já foi cogitado dentro do DEM, e seria uma saída para a onda de insegurança contra a legenda, já que o Senador é um nome muito conhecido na política potiguar.

Nesse embalo, o PSB de Wilma, provavelmente vai fazer o mais-que-óbvio lançando-a candidata ao governo, ao meu ver com grandes chances de eleição, tendo em vista que ela ainda é muito forte politicamente, e pode conquistar o apoio do...

...PT de Fátima, já que o partido deixou claro que a eleição da atual deputada federal para o Senado é prioridade máxima, e isso poderia frustrar uma candidatura própria através do deputado estadual Fernando Mineiro, pois claro, é mais viável apoiar a provável candidata do PSB e criar a mitológica dobradinha Wilma + Fátima.

Quem corre por fora é o vice-governador Robinson Faria, que também já rompeu com o governo, e alguns meses atrás expressou sua vontade  de se candidatar através do seu partido, o PSD. É também uma possibilidade real, mas dependeria de apoio de uma frente muito forte. E talvez acabe perdendo a vez nessa dança das cadeiras.

Qual seria seu candidato nessas circunstâncias? Entre no debate, e vamos acompanhar.

 Jairo Barauna / Apodi Consciente


0 comentários:

Postar um comentário